Observatório
Observações atentas, feitas no quotidiano... Um "diário estético", partilhando gostos, emoções e uma forma de SER... Uma maneira de passar pelas coisas com atenção e carinho... Um modo de viver a cidade - LISBOA - e o campo e de descobrirmos a nossa respiração no Universo!
17 Comments:
Também digo:
"Como é pequena a dimensão do meu saber" perante tamanha imensidão que retratas nas belíssima fotos!
Bjinhos
OLá Querida Amiga Fa menor,
Muito obrigado por nos ter visitado.
Um grande abraço
José António
A mente aguda perscuta.
O coração compadece-se com tal busca.
A consciência sabe de si.
Humilde é a Alma que é grande!
Bjs
Salvé Amiga!
De repente lendo o cabeçalho, parecia um "código" jornalístico...como.. quem..porquê? - faltava o Onde?
Afinal o "codigo" era bem outro.
Voar!... -embora sem muita precisão... como? e...voar....para onde?
Pois...essa é a maior parte. Nem todos sabem para onde nos dirigimos.
Há um frase bíblica que diz:
"fomos feitos por Ele e para Ele"!
portanto será para Ele que retornamos....e a meu ver, não importa muito o quando...ou como?!
Se sabemos que é para ELE, para quê interrogações?
Abraço meu abraçado
Sempre
MAriz
ESPAVO!
Como? Infinitamente...
Quando? Eternamente...
Porquê? Simplesmente porque minha morada é no Todo... Sou Parte voltando pra casa...
Maravilhosa reflexão induzida!
Lindas gaivotas... Abraços aos Dois Amigos de caminhada!
Como? Infinitamente...
Quando? Eternamente...
Porquê? Simplesmente porque minha morada é no Todo... Sou Parte voltando pra casa...
Maravilhosa reflexão induzida!
Lindas gaivotas... Abraços aos Dois Amigos de caminhada!
Querida Liliana,
Lindo e profundo comentário feito numa quadra.
É sempre um estímulo para nós, cada passagem sua nesta nossa casa.
Um grande abraço
José António
Querida Amiga Mariz,
Muito ajustado e sabedor este seu comentário, que agradecemos do coração.
Um abraço
José António
Olá Querida Gaivota 22,
O seu comentário, pleno de sabedoria é entusiasmante, por condensar em meia dúzia de palavras o infinito e o seu sinónimo, a eternidade.
Grande abraço
José António
Olá Querida Gaivota 22,
O seu comentário, pleno de sabedoria é entusiasmante, por condensar em meia dúzia de palavras o infinito e o seu sinónimo, a eternidade.
Grande abraço
José António
Olá
Um cantinho aconchegante e cheio de coisas lindas para ver e ler.
Hoje estava mesmo a precisar de ver este espeço e escolhi-o pelo nome "Observatório" Adorei!!!
Beijinhos estrelados e boa semamna
Querida Amiga Belisa,
Ainda bem que este post serviu para a deixar tranquila e em paz.
Volte sempre.
Um grande abraço
José António
Até pode ser pequena a dimensão do seu saber, mas é gigantesca a vontade de saber.
beijinho
~universosquestionáveis~
Querida Amiga carla Sofia,
Muitíssimo obrigado por ter passado por esta nossa outra casa.
Um grande abraço
José António
Finalmente
Com uma lentidão propositada, deixou escorregar a caneta por entre os dedos.
Era um tique antigo, sempre gostara de sentir o frio do metal encostado à ponta dos dedos, vá lá saber-se porquê.
Tal como gostava de acariciar as folhas de papel, ainda por escrever. Era sensível à textura, à macieza da encadernação, ao peso dos cadernos e dos blocos de apontamentos. Aliás, guardava religiosamente dezenas de cadernos onde nunca escrevera uma unica letra. Bastava-lhe tê-los, folheá-los de vez em quando, sentir o toque característico de cada um, tão unico e irrepetível como se de uma impressão digital se tratasse.
Olhou de novo para a folha branca. Finalmente.
Muito levagar, encostou a caneta ao papel e escreveu, o mais lentamente que lhe foi possível.
FIM
Pronto, já estava.
Sempre desejara chegar àquela parte, ao desfecho das histórias, ao tempo em que o leitor fecha o livro e se reclina para trás, fechando os olhos e reconstruindo toda a fantasia na sua própria imaginação.
A caneta continuava a rodopiar-lhe por entre os dedos. A tinta ainda não secara no papel e ele ficou a observá-la, a empalidecer gradualmente, perdendo o brilho, até atingir um tom sépia escuro, definitivo.
As canetas de tinta permanente tinham para ele esse prazer duplo; o de escrever e o de permitir prolongar o prazer da escrita. Era quase como que escrever duas vezes, o acto de escrever em si e o poder presenciar a tinta a secar sobre as folhas brancas.
Sorriu ao de leve.
Mudou de página e folheou calmamente todas as páginas do caderno de capa rija que segurava entre as mãos, da ultima para a primeira.
Continuavam todas em branco, sem uma unica letra ou virgula a quebrar a monotonia da cor baça do papel. A unica , as unicas letras em todo o caderno de capa rija eram precisamente aquelas que ele acabara de escrever. FIM
- Pronto – murmurou, enquanto fechava tranquilamente o caderno e o apertava entre os dedos – já está... agora só falta construir uma história para este fim...
Na primeira foto, a da praia de sTª Rita em St. Cruz essa fraga tem uma santa sempre a velar os mares e os pescadores.
Tantas perguntas nos fazemos,
tanto procuramos fora de nós , e afinal as respostas estão em nós.
Difícil o nosso percurso
beijinhos
Amigos,
Aos poucos tenho estado a visitar os vossos cantinhos.
Ao observar estas fotos sinto o "Ágape" em mim.
Parabéns e bem-hajam,
Mer
Enviar um comentário
<< Home